Receba nossos conteúdos exclusivos!

O melhor conteúdo sobre o mercado imobiliário para você ficar por dentro de tudo o que acontece no setor!

    N
    Notícias

    Preços de aluguéis sobem acima da inflação no 1º semestre

    Média nas 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de 3,45%

    23/7/19

    O 1º semestre fechou com alta de 3,45% na média dos preços de aluguéis monitorados pelo Índice FipeZap em 25 cidades brasileiras. Todas as capitais observadas apresentaram alta entre janeiro e junho: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Florianópolis e Goiânia, com destaque para a capital catarinense (+9,2%).

    A variação superou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, que foi de 2,23%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que significa valorização real dos imóveis para locação – ao contrário dos imóveis à venda, que tiveram alta nominal abaixo da inflação.

    Nos últimos 12 meses, a variação dos preços de aluguéis é de 3,85%, também acima do IPCA no mesmo período, de 3,37%. Por outro lado, a alta média dos preços negociados ficou abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), comumente utilizado nos reajustes em contratos de aluguel, que foi de 4,38% no 1º semestre e de 6,52% nos últimos 12 meses.

    Dentre as 25 cidades verificadas, apenas São Bernardo do Campo apresentou retração nominal entre janeiro e junho (-2.89%), e no intervalo de 12 meses somente Rio de Janeiro (-1,32%) e Niterói (-0,08%) tiveram baixa nos preços negociados.

    O preço médio por metro quadrado no fim de junho foi de R$ 28,90. São Paulo é a cidade com valor mais alto, R$ 35,50/m². Desde o início do ano, o mercado tem caminhado em direção a empreendimentos com a finalidade de locação, estratégia que não era comum.

    Negociações de venda não acompanham alta

    Os preços negociados nas vendas de imóveis residenciais não acompanharam a alta dos aluguéis no 1º semestre, fechando com alta nominal de apenas 0,29%, bem abaixo da inflação no período (2,23%), fato que significa desvalorização real – assim como já havia ocorrido no ano passado e indicava o balanço do 1º trimestre.

    Dentre as 50 cidades monitoradas, 18 apresentaram queda nominal nos preços, percentual bem superior na comparação com os valores de aluguéis. Se analisadas somente as 16 capitais que compõem o índice, metade recuou nos preços negociados, com destaque para João Pessoa (-5,51%) e Curitiba (-2,94%). As maiores altas ocorreram em Manaus (+4,57%) e Brasília (+3,48%).

    Em junho, o preço médio de negociação nos 50 municípios monitorados foi de R$ 7.182 por metro quadrado, puxado para cima pelas capitais carioca e paulista, que registram os maiores valores (R$ 9.431 e R$ 8.935, respectivamente). Campo Grande (R$ 4.120) e Goiânia (R$ 4.268) são as capitais com os preços mais baixos.

    Embora o mercado imobiliário venha retomando o volume de lançamentos e vendas (veja aqui e aqui), já era esperado que os preços não apresentassem significativas altas devido a fatores como excesso de oferta, economia em ascensão lenta e elevado índice de desemprego, que reduz o poder de compra das famílias.

    Crédito da imagem: Salmo Duarte/A Notícia

    Para mais informações e acesso a conteúdos exclusivos, siga-nos em nossas redes sociais:

    leia também
    Para Mais conteúdo exclusivo, siga nossas redes!
    DESIGN & CODE BY Mobme