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    Imóveis têm ligeiro aumento, mas continuam abaixo da inflação

    1º trimestre encerra com alta nominal de 0,23% e queda real de 1,04%

    5/4/19

    Os preços de imóveis residenciais anunciados em 50 cidades brasileiras, incluindo 16 capitais, apresentaram pequeno aumento no 1º trimestre do ano, após altas de 0,13% em janeiro, 0,08% em fevereiro e 0,02% em março, mas a valorização permanece abaixo da inflação esperada para o período, de 1,29% (a inflação do mês passado é estimada em 0,53% – Boletim Focus do Banco Central).

    Dessa forma, o setor imobiliário sofre nova queda real (1,04%), quando os preços perdem para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o que na prática significa que os imóveis “valem menos”. Os números são do Índice FipeZap.

    Em março, o preço médio de negociação dos imóveis residenciais foi de R$ 7.176 por m², nas cidades monitoradas. Dentre as capitais, João Pessoa (PB) e Curitiba (PR) tiveram as maiores quedas, superiores a 1%. Na outra ponta, Manaus (AM) apresentou elevação nominal de 1,45%, sendo a única a superar 1%.

    Rio de Janeiro e São Paulo continuam com os preços mais elevados, R$ 9.474/m² e R$ 8.880/m², respectivamente. O Rio é uma das nove capitais onde ocorre desvalorização tanto em termos reais quanto nominais. Nos últimos 12 meses, os preços caíram 2,81%. Já na capital paulista a variação no período foi de 2,06%.

    Histórico dos últimos 10 anos

    O acumulado de 12 meses até março interrompe uma sequência de dois anos de quedas nominais nos preços dos imóveis anunciados (-0,53% em 2017 e -0,21% no ano passado, mesmo com a inflação nos menores patamares dos últimos 10 anos, 2,95% e 3,75%, respectivamente).

    Em termos de valorização real, o setor dá sequência às quedas que vêm ocorrendo desde 2015, quando o IPCA atingiu 10,67% e o aumento nominal foi de apenas 1,32%. Nos últimos 12 meses, a oscilação dos preços foi de 0,11% e a inflação ficou em 4,35%.

    Todos esses números refletem inicialmente uma paralisação drástica das negociações em razão da crise econômica brasileira (principalmente em 2015 e 2016), e depois uma retomada lenta, ainda com uma quantidade de vendas incapaz de reduzir a grande oferta disponível.

    De acordo com o relatório de março da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), ao fim do 1º trimestre havia um estoque de 128 mil imóveis residenciais. “É uma questão lógica: maior a oferta, menores os preços”, explica o diretor executivo da Smartus, Guilherme de Mauro.

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