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    Preço médio de venda de imóveis recua em 2018

    Unidades residenciais e comerciais sofreram depreciação de valor na média nacional

    17/1/19

    Os preços médios de venda de imóveis comerciais e residenciais recuaram durante o ano de 2018 em 2,36% e 0,32%, respectivamente, no acumulado de janeiro a novembro. Os dados são os mais recentes disponíveis e foram divulgados pelo Índice FipeZap, que monitora os preços de escritórios em quatro cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre) e de imóveis residenciais em vinte municípios do País.

    Se considerada a inflação oficial do período (IPCA), que até novembro era de 3,6%, o deságio foi ainda maior, com retrações reais equivalentes a 3,92% no segmento residencial e a 5,96% nas unidades comerciais. O resultado diverge do que era esperado por consultores do mercado imobiliário na previsão feita no fim de 2017, mas não surpreende.

    “Por mais que haja anseio do mercado imobiliário para que os imóveis se valorizem, existe um desequilíbrio entre oferta e demanda (excedente de oferta) que impede a elevação dos preços”, avalia o diretor executivo da Smartus, Guilherme de Mauro. “Esse cenário não deve passar por grandes mudanças em 2019”, opina.

    De fato, a oferta residencial – segmento responsável pela maior parcela de venda de imóveis – não diminuiu. Pelo contrário. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) indicam que no mês de outubro de 2018 havia oferta de 128 mil unidades, número 5,8% maior em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior.

    O aumento da oferta em relação ao fim de 2017 se deve ao excedente de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujo índice foi 19,4% superior na comparação dos meses de outubro (2018/2017). As residências de médio e alto padrão tiveram redução da oferta em 3,8% no período.

    Rio de Janeiro tem o m² mais valorizado

    Em novembro, o valor médio de venda de imóveis residenciais nas vinte cidades monitoradas foi de R$ 7.521 por metro quadrado (m²). O Rio de Janeiro permanece como a cidade que tem o m² mais valorizado (R$ 9.405), seguida por São Paulo (R$ 8.841) e Distrito Federal (R$ 7.787). Os municípios pesquisados que têm os valores mais baixos por m² são Contagem (R$ 3.537), Goiânia (R$ 4.194) e Vila Velha (R$ 4.702).

    No caso dos imóveis comerciais, o valor médio do m² para venda nas quatro capitais monitoradas foi de R$ 9.398, novamente com o Rio de Janeiro na liderança (R$ 10.108). São Paulo é a cidade com maior valor por m² para locação de escritórios (R$ 42,48).

    Santiago toma posto do RJ como capital com m² mais caro da América Latina

    Levantamento realizado entre os meses de março e setembro de 2018 pelo grupo argentino Navent, em parceria com o Centro de Investigação em Finanças da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella, Buenos Aires, aponta que a cidade de Santiago, no Chile, tem o m² mais valorizado dentre todas as capitais nacionais da América Latina, estimado em US$ 3.272.

    A primeira posição pertencia ao Rio de Janeiro no levantamento feito pelo mesmo grupo entre os meses de setembro/2017 e fevereiro/2018. Agora, a capital carioca é a quarta colocada (US$ 2.886), atrás também de Buenos Aires (US$ 3.105) e Montevidéu (R$ 3.080). São Paulo caiu uma posição no ranking, de 5º para 6º lugar, com m² igual a R$ 2.052.

    De acordo com a publicação, a desvalorização é reflexo das incertezas políticas e econômicas que o Brasil enfrentou no ano passado, além da depreciação do real frente ao dólar, que foi maior em relação às outras moedas.

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