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    Segmento de lajes corporativas se recupera com a retomada econômica

    Taxa de capitalização para o segmento de lajes corporativas apresenta resultados positivos desde o ano passado, sendo impulsionado pela retomada econômica.

    06/02/20
    Por Luiza Bellintani

    A recuperação do mercado imobiliário não é novidade. O cenário econômico do país, com ajustes fiscais e diminuição nas taxas de juros, despertou o interesse por investimentos nos mais diversos segmentos. Com isso, o setor imobiliário se encontra em progresso desde o ano passado. 

    A retomada pode ser vista nos negócios que envolvem galpões logísticos e lajes corporativas. Estudo realizado pela SiiLA Brasil sobre a performance desses empreendimentos indica que as expectativas são promissoras para 2020. A base principal da pesquisa – que teve como objetivo analisar o retorno dos investimentos imobiliários – foi o estudo do cap rate de determinada propriedade. O número então foi dividido pelo preço de mercado da unidade, assim estimando o retorno financeiro previsto para o investidor do imóvel.

    O que é Cap Rate? 

    O termo em inglês cap rate significa taxa de capitalização e consiste na taxa de retorno que uma unidade de investimento pode gerar, levando como base seu valor de mercado atual. 

    A taxa possibilita a comparação das porcentagens do investimento feito naquela propriedade com outros tipos de investimento (tesouro direto, poupança, fundos imobiliários, ações etc).

    Resultados da pesquisa

    Segundo o índice, a taxa de capitalização para lajes corporativas apresentou retorno médio de investimento na faixa de 6,6% no ano passado, nas mais importantes regiões comerciais de São Paulo. A pesquisa aponta que as expectativas para os fundos de investimento imobiliário são prósperas, uma vez que são mais atrativos aos investidores que outros tipos de ativos, como Tesouro Direto, CDI e CDB. 

    Ainda, os dados do estudo mostram que a taxa de ocupação de escritórios de alto padrão, classificados como A+ e A, encontra-se acima de 85% nas regiões Central Business Districts (CBD). 

    No ano passado, foram realizadas oito transações de venda de imóveis de alto padrão com valores acima de R$ 200 milhões. A venda da Tower Bridge para o Banco Safra representou o ativo de maior valor (R$ 1,055 bilhão). A taxa de ocupação no final do ano passado para o imóvel foi de 95,58%, e a pesquisa apontou que a transação teve cap rate de 5,92%.

    Em entrevista à Smartus, Fernando Schilis, diretor da Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos – afirma que a retomada foi perceptível para a empresa desde o ano passado, quando forma alugados 150 mil m² em galpões. Só em janeiro de 2020, por volta de 25 mil m² já foram locados. Schilis destaca que o mercado imobiliário passou por um período de recessão entre 2014 a 2018, mas o cenário econômico atual possibilitou mudanças. 

    foto aérea de galpões de lajes corporativas

    Galpão logístico/Lajes corporativas em São Paulo (Foto: Fulwood)

    De acordo com o Schilis, em um raio de 30 km a partir de São Paulo, a vacância analisada em 2019 já era baixa. A partir disso, os valores de locação de empreendimentos nessa região passaram por uma retomada, com aumentos entre 5% a 7%. Já em 2020, chegaram a 10%, completa. 

    Schilis acredita que o cenário para este e para os próximos anos é promissor, principalmente devido à estabilidade econômica e política do país. “A expectativa é muito boa. As indústrias estão fazendo novos investimentos, o investidor também está confiante”, finaliza.

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