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    Coworking é a nova economia dos escritórios, afirma CEO da Regus

    Em participação no Smartus Proptech Summit, Tiago Alves explica horizonte de crescimento do modelo no Brasil e no mundo

    4/6/19

    Um dos painéis do Smartus Proptech Summit 2019 reuniu expoentes da economia colaborativa, que tem na Regus uma das principais empresas desenvolvedoras de espaços de coworking. Tiago Alves, CEO da Regus, destacou o avanço do conceito nos últimos anos. “Não é mais necessário explicar o que é coworking. Ele cresce de maneira exponencial, é a nova economia dos escritórios”, afirmou.

    A lógica do negócio é utilizar melhor infraestrutura e diversificar o ambiente de trabalho, reduzindo custos. Na avaliação de Tiago Alves, o maior custo do metro quadrado é o espaço que é pago e não utilizado. “Coworking é pagar pelo que você utiliza, acessar infraestrutura de qualidade, independente do tamanho da empresa”.

    De fato, a presença de coworkings no Brasil é cada vez maior, reflexo da mudança cultural do consumidor, muito mais ligado ao uso do que à posse de um ativo. “Você pode andar em um carro de luxo sem ter um carro de luxo. Você não precisa ser uma grande empresa para trabalhar em um ambiente qualificado. É muito importante esse movimento”, ressalta Alves.

    O CEO da Regus participou do Proptech Summit via teleconferência. Em Nova York, visitou uma série de escritórios corporativos e viu o que há de mais moderno em tecnologia, como a utilização da IoT (internet das coisas) modificando a relação entre pessoas e prédios. “Isso [a aplicação de IoT em apartamentos e escritórios] não está distante, a escalabilidade da tecnologia nos favorece no Brasil”.

    Na opinião do especialista, a implantação de IoT em unidades residenciais e comerciais deve ser realidade em pouco tempo no País, onde há vasto horizonte de crescimento. “Menos de 1% dos imóveis no Brasil são flexíveis – comerciais ou residenciais. Nos Estados Unidos, esse número é de 4,6%. Mesmo em nações mais avançadas, ainda há muito espaço para crescer”, projeta.

    Coworking em qualquer lugar

    Gustavo Favaron, CEO do GRI Group, foi mediador do painel, que também teve a presença de Alexandre Frankel, CEO da Vitacon. Favaron destacou que, há 3 anos, discutia-se a quantidade de garagens nos prédios, enquanto hoje se fala de coworking residencial. “Em pouco tempo, a mentalidade mudou muito”, disse.

    Tiago Alves endossou o argumento: “coworking em prédio residencial está acontecendo bastante. Isso é tendência em todo lugar: coworking na oficina [mecânica], em hospitais, em lojas como Starbucks. [Coworking] significa espaços compartilhados de trabalho onde a pessoa estiver”, completou.

    Uma pesquisa recente da Regus realizada no mundo inteiro contou com a participação de 8 mil brasileiros. De acordo com Alves, 80% afirmaram que, na hipótese de receberem duas propostas de emprego, aceitariam a que oferecesse maior flexibilidade; 50% já trabalham alguns dias fora do escritório e 85% disseram que a produtividade aumenta quando a jornada é flexível.

    Investimento em tecnologia e espaços temáticos

    Perguntado sobre o quanto é investido em tecnologia para aquisição e desenvolvimento, Tiago Alves disse que a Regus destina 11% do faturamento para melhoria de sistemas e novas tecnologias que visam o estudo de ambientes de trabalho. Mas ponderou: “Há uma diferença muito grande entre investir em tecnologia e queimar dinheiro. Desenvolvimento e pesquisa precisam de estratégia”.

    Recentemente, a Regus lançou um coworking exclusivo para mulheres. Na opinião do CEO da empresa, o mercado 2.0 dos coworkings será a criação temática de espaços, com aplicações infinitas. “Os espaços colaborativos transpiram inovação; para uma empresa que quer ser moderna, esse é um movimento obrigatório”.

    Ao fim do painel, Gustavo Favaron convidou Alves e Frankel a pensarem em um espaço destinado a startups de proptech, algo que já existe em cidades como Londres. Pelo que foi falado no evento, esta será a próxima inovação nos produtos de economia colaborativa no Brasil.

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