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    Brasil já tem mais de mil espaços de coworking ativos

    Levantamento considera apenas municípios com mais de 150 mil habitantes

    14/12/18

    O mercado de coworking segue crescendo e em 2018 superou a marca de mil unidades ativas no País, de acordo com o Censo Coworking Brasil. A alta é de 48% no ano, bem menor do que os 114% de 2016 para 2017 – quando houve uma explosão do segmento – porém ainda bastante satisfatória.

    O relatório classifica o crescimento do ano passado como “espantoso” e pondera que ao longo de 2018 o mercado entrou em fase de estabilidade e amadurecimento para manter sua evolução de forma sustentável. Em quatro anos, os espaços de coworking saltaram de 238 para 1.194 unidades, alta de mais de 400% no período.

    Importante destacar que o levantamento realiza as pesquisas somente em municípios com mais de 150 mil habitantes, portanto, é provável que haja mais espaços do que os 1.194 identificados, já que o coworking também tem boa entrada em municípios pequenos.

    Em média, é necessário investir R$ 327 mil para abrir um escritório compartilhado, de acordo com o estudo. A receita anual de 2018 ficou na casa dos R$ 257 mil, com lucro estimado de R$ 86 mil, em média. O segmento de coworking movimentou R$ 127 milhões durante o ano, aumento de 57%, e gerou 7 mil empregos diretos.

    Maioria dos clientes é de empresas de diferentes áreas de atuação

    Os espaços de coworking seguem com a característica de unir empresas e profissionais de diversos setores de atuação. Quase 80% dos escritórios são multidisciplinares, 11,8% são exclusivos da indústria criativa (publicidade, design, arquitetura, fotografia) e 5% são de tecnologia e inovação (startups e empresas de desenvolvimento de software).

    As empresas que mais alugam escritórios compartilhados têm até três pessoas, representando 40% do total. Na sequência vêm as firmas de três a seis funcionários (18%) e logo em seguida profissionais individuais (17%). Somente 1% dos locatários são organizações com mais de doze pessoas. O tempo de permanência nos espaços não costuma ser maior do que doze meses – 81% dos locatários não renovaram após um ano.

    57% dos negócios de coworking estão consolidados ou em expansão

    O Censo Coworking Brasil revela que quase 60% dos escritórios compartilhados estão estáveis ou em expansão. Destes, 29,3% superaram a fase inicial e estão bem estabelecidos, 11,2% estudam aumentar o espaço, 9,2% têm ampliação em andamento e 7,5% já expandiram os negócios no setor e afirmam estar bem. Somente 9,2% dizem que o mercado está ruim, e outros 33% ainda se encontram em estado inicial.

    Com relação ao resultado financeiro do ano, apenas 14% tiveram prejuízo e dos 75% que tiveram lucro, 37,9% obtiveram resultados dentro do esperado e 4,2% acima das expectativas. Uma pequena parcela do mercado não utiliza coworking com objetivo financeiro.

    Embora crescente, o segmento ainda é desconhecido por boa parte dos profissionais autônomos e empresários brasileiros, tanto que 40% afirmam que a maior dificuldade para iniciar o negócio está em explicar o conceito de coworking, e 36,2% tiveram como principal obstáculo encontrar os primeiros clientes.

    São Paulo é a cidade com a maior quantidade de escritórios compartilhados, com 17% do total nacional. A pesquisa indica que o segmento também tem boa penetração em municípios do interior, abarcando 46% de todas as unidades ativas.

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