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    Vendas crescem 20% e estoque residencial cai para 11 meses

    Diferença entre vendas e lançamentos superou 20 mil unidades no ano passado

    1/3/19

    Dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que o mercado imobiliário residencial cresceu próximo dos 20% em vendas no ano passado, em relação a 2017, somando 120.142 unidades. O montante é superior à previsão feita pela Smartus em janeiro, que levava em conta a média de vendas nos primeiros nove meses de 2018.

    Isso porque o último trimestre do ano passado foi o mais movimentado em aquisições, 23% superior aos três meses precedentes e 4,4% maior em relação ao mesmo período de 2017, que já havia sido bastante positivo. Os lançamentos também cresceram, porém em ritmo menor se comparados às vendas.

    A diferença entre unidades vendidas e lançadas foi de 21.580, o que resultou em queda no estoque disponível no setor residencial. Caso não houvesse qualquer lançamento ao longo de 2019, os empreendimentos disponíveis seriam totalmente ocupados em 11 meses. Atualmente, há 124 mil unidades vagas, 10,8% a menos do que no fim do ano passado.

    Como o mercado imobiliário enxerga como saudável um escoamento total entre 12 e 18 meses, a situação atual indica uma tendência de que as empresas do setor retornem a lançar novos projetos, após um longo período de instabilidade devido à crise econômica brasileira. A análise é que as incorporadoras optaram por tentar vender o estoque ao invés de investir em novos empreendimentos.

    Dos imóveis disponíveis, apenas 30% já estão prontos, 45% estão em construção e 25% ainda não iniciaram as obras, podendo ser adquiridos na planta. A maior oferta está na região Sudeste, onde a quantidade de lançamentos foi maior do que as vendas no 4º trimestre, contrariando o ocorrido nas outras regiões do País.

    Poupança ganha espaço

    A CBIC projeta forte crescimento em lançamentos e vendas de empreendimentos de médio e alto padrão já no curto prazo, financiados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O órgão estima que a alta seja entre 20% e 30% até dezembro.

    A expectativa vai ao encontro da previsão da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) para 2019. A associação projeta que ao longo do ano a poupança irá superar o FGTS no financiamento do mercado imobiliário, injetando R$ 69 bilhões no setor.

    Com relação ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV), após meses de incertezas e espera, na última semana o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou que o governo se articula para liberar recursos na ordem de R$ 1,35 bilhão ao programa, destravando o fechamento de novos contratos.

    A medida é bastante importante para o segmento residencial alcançar as previsões e superar os números do ano passado, uma vez que o MCMV respondeu por mais de dois terços dos lançamentos e vendas habitacionais no ano passado.

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