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    Poupança vai superar FGTS no crédito imobiliário

    Mercado de imóveis deve movimentar R$ 126 bilhões em financiamentos

    20/2/19

    A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que em 2019 os recursos oriundos da poupança vão superar os financiamentos realizados através do FGTS. A entidade prevê que o setor imobiliário vai movimentar R$ 126 bilhões, dos quais 54% (R$ 69 bilhões) provenientes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

    No ano passado, a poupança emprestou R$ 57 bilhões para o setor imobiliário, 33% a mais do que em 2017. Nos últimos anos, porém, a maior parte do crédito imobiliário é cedido pelo FGTS, principal financiador do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que em 2018 representou mais de 70% das vendas e lançamentos residenciais no Brasil.

    Se a expectativa da Abecip se confirmar, o SBPE terá acrescido em 20% o financiamento para compra e construção de imóveis no fim do ano, em relação a 2018, enquanto o FGTS reduzirá em 5% na comparação com o ano passado, quando emprestou cerca de R$ 60 bilhões ao mercado imobiliário.

    De acordo com o presidente da Abecip, Gilberto Duarte, a projeção realizada é “intermediária”, podendo ser menor ou maior dependendo do avanço de reformas na política, principalmente a previdenciária. “Se as reformas forem feitas, isso se traduzirá em expectativas mais otimistas entre os setores produtivo e financeiro, com tendência de ampliação de investimentos e empréstimos”, afirmou.

    Mesmo com Bolsa em alta, poupança aumentou captação

    Historicamente preferida pela maioria dos brasileiros, a poupança aumentou a captação de recursos no ano passado, mesmo em um cenário de alta da Bolsa de Valores, que progrediu 15%. Em 2018, o SBPE captou 64,6% dos investimentos de pessoas físicas, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

    Mesmo entre os investidores mais ricos, também houve alta nas aplicações em poupança: 12,8% da carteira, contra 11,6% em 2017. Nessa classe social, entretanto, o mercado de ações e os fundos multimercados tiveram crescimentos maiores, de 4% para 5,5% e de 7,8% para 9,6% das carteiras de ativos, respectivamente.

    Na opinião do diretor da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, Francisco Levy, os principais motivos para a poupança manter a captação em alta mesmo em um cenário positivo para a renda variável são as elevadas taxas de administração que incidem sobre investimentos menores no mercado de capitais, além da importância dada à segurança da aplicação: “O investidor pequeno tem um trauma maior pelas perdas”, explica.

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