Receba nossos conteúdos exclusivos!

O melhor conteúdo sobre o mercado imobiliário para você ficar por dentro de tudo o que acontece no setor!

    N
    Notícias

    Previdência passa da CCJ, e agora? Setor imobiliário acompanha esperançoso

    Empresários veem com prioridade avanço do projeto para melhor ambiente econômico

    24/4/19

    Esperançoso é um adjetivo que define bem o sentimento de todos os atores do setor imobiliário com relação ao avanço da reforma da Previdência – investidores, incorporadores, loteadores, prestadores de serviço das mais diversas áreas. É unanimidade a ideia de que é preciso melhorar o ambiente econômico para o mercado, de fato, voltar a crescer.

    Se no último trimestre do ano passado as vendas e lançamentos aumentaram em bom volume, foi um banho de água fria o freio colocado no setor pelos mais diversos motivos nos três primeiros meses de 2019; ambiente político conturbado, revisão para baixo da expectativa de crescimento do PIB, problemas em repasses do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), retomada lenta da oferta de empregos… por aí vai.

    Ontem o parecer favorável à admissibilidade da proposta de reforma da Previdência foi finalmente aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A notícia deveria ser boa, mas pesa o fato de ter levado muito tempo para acontecer e se tratar apenas da primeira etapa de um longo processo pelo qual o projeto precisa passar.

    De cara, foram retirados quatro pontos da proposta. É verdade que nenhum deles prejudica a economia estimada pelo ministro Paulo Guedes para as contas do País, em torno de R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos. Um deles, porém, preservava mais recursos ao FGTS, principal financiador do MCMV, impondo fim do pagamento de multa de 40% do saldo individual do fundo para aposentados que retornarem ao mercado de trabalho. É uma ferida leve, mas que veio cedo.

    Até que finalmente a reforma da Previdência seja aprovada (se ela for, o que é uma hipótese – a não aprovação – que não passa pela cabeça dos players do mercado imobiliário) e passe a vigorar, é preciso ainda que seu mérito seja discutido em uma comissão especial, na qual, aí sim, haverá dificuldade em preservar aspectos importantes do projeto.

    Depois, é necessário que três quintos dos deputados (308 dos 513, se todos votarem) aprovem em dois turnos a proposta, para então ela ir ao Senado e, se nesta casa não houver alterações, ser sancionada pelo Executivo. Já começa a ficar difícil prever se tudo isso acontece ainda em 2019 – quem dirá no 1º semestre, como esperavam os mais otimistas.

    Estrangeiros também acompanham com atenção

    O mercado estrangeiro, principalmente no tocante a investidores, também está atento ao que acontece com a principal reforma do País no momento. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o executivo global de Real Estate do banco norte-americano Morgan Stanley, Seth Weintrob, afirmou que o Brasil pode ser o próximo destino de um grande fluxo de investimento internacional.

    Dentre os motivos elencados pelo executivo, aparece com destaque a espera do capital estrangeiro pelo avanço de “reformas necessárias para o País voltar a crescer”. Weintrob comparou o atual momento tupiniquim com o que aconteceu na Índia há alguns anos, quando houve grande volume de recursos injetados a partir da realização de reformas internas.

    Em análise mais ampla, não só o mercado imobiliário acompanha esperançoso o êxito da reformulação previdenciária, como também todos os setores da economia nacional.

    Crédito da imagem: Pablo Valadares/Agência Câmara/CP

    Para mais informações e acesso a conteúdos exclusivos, siga-nos em nossas redes sociais:

    leia também
    Para Mais conteúdo exclusivo, siga nossas redes!
    DESIGN & CODE BY Mobme