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    iRenter permite locação de imóveis mais rápida e flexível

    O que o novo modelo de aluguel diz sobre as tendências do mercado atual?

    21/01/2020
    Por Luiza Bellintani

    A geração dos millennials é conhecida por sua necessidade de instantaneidade, flexibilidade e praticidade. Aplicativos que oferecem serviços on-demand, plataformas de streaming, entre diversas outras soluções, trazem velocidade para o dia a dia da geração. Desse modo, a busca por moradia não é exceção a essa tendência. 

    Com os altos preços das propriedades, o crescimento de trabalhos remotos e outras necessidades geracionais, a locação de imóveis é a solução encontrada por cada vez mais pessoas. Com isso, novos modelos de aluguel começam a surgir. Dessa maneira nasceu o iRenter, que promete ser uma das tendências do mercado para os próximos anos. 

    O que é iRenter?

    Um equivalente do iBuyer para o mercado de locação, o iRenter é um novo modelo de aluguel cujo objetivo principal é tornar o processo mais rápido e prático, tanto para o proprietário que deseja alugar seu imóvel quanto para o inquilino. As empresas desse novo ramo atraem pessoas que desejam encontrar moradia sem o aborrecimento de um arrendamento. 

    Através desse modelo, o proprietário de determinado imóvel aluga-o para a empresa de iRenter. Essa empresa faz ajustes na unidade e possíveis reformas necessárias para então recolocá-la no mercado de locação pronta para uso. Todas as operações do futuro aluguel ficam sob responsabilidade do iRenter. 

    Os inquilinos atraídos por essas empresas são geralmente os que buscam aluguéis para curtos períodos, ou seja, não desejam se preocupar com a necessidade de mobiliar a unidade e fazer modificações. Por isso, os imóveis oferecidos no modelo de iRenter são mais atrativos, uma vez que são prontos para a mudança e oferecem rapidez nos processos de locação. 

    Neste modelo, as taxas de arrendamento podem variar e algumas empresas fornecem estimativas de renda online no processo de orçamento do imóvel. 

    Algumas startups que seguem esse modelo já se destacam no mercado. A Domio, por exemplo, é uma empresa norte-americana cujo foco é a locação em curto prazo, principalmente voltada para turismo. Já a Bungalow aluga imóveis para separá-los e locar os quartos individualmente, tornando essas unidades co-livings. Ainda, existem empresas cuja especialidade é a locação de imóveis para empresários, como é o caso da Blueground. 

    No Brasil, as iniciativas que surgem encontram dificuldades para se desenvolver, principalmente pela falta de confiança em modelos disruptivos de aluguel e co-living como este. Mesmo que a busca por propostas desse tipo seja grande entre a geração atual, é necessário que empreendedores estejam dispostos a adaptar o mercado para o modelo, assim como acontece com o surgimento de qualquer novo conceito no setor.

    Percepções sobre o mercado

    Como mencionado, a alta demanda por imóveis para aluguel é refletida a partir das necessidades das gerações mais recentes. A flexibilidade e a praticidade são fatores de muita importância para pessoas que buscam por moradias sem ter a possibilidade ou o interesse de investir em imóveis próprios. 

    À vista disso, o mercado passa a ser moldado pelo surgimento de novos modelos e carências. Da mesma maneira que unidades de co-living passaram a ser tendência pelas facilidades oferecidas, o iRenter é agregado à lista de modelos de negócio promissores no mercado para os próximos anos. 

    É possível perceber que a linha entre apartamentos e hotéis começa a ser cada vez mais tênue, criando tendências para o mercado. São exemplos desse fenômeno os complexos de apartamentos que oferecem uma gama de facilidades ao inquilino, desde prontidão no processo de locação – como oferecido pelas empresas de iRenter – a experiências, áreas comuns e serviços on-demand – comuns aos co-livings

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