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    Copom reduz Selic a 6% e puxa para baixo juros do crédito imobiliário

    Setor se beneficia da cobrança de menores taxas junto aos consumidores

    1/8/19

    O Banco Central reduziu a Selic – taxa básica de juros do Brasil – para 6% em reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) realizada na última quarta-feira. Este é o menor patamar histórico do indicador, criado em 1996, e vem após dez reuniões consecutivas nas quais o Copom havia mantido a Selic em 6,5%.

    Em comunicado ao mercado, o conselho afirma que as “diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, ressaltando as previsões de baixa inflação para este e os próximos três anos – sempre abaixo dos 4%.

    O Copom projeta, ainda, que a Selic pode ser cortada novamente nas próximas reuniões: “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”, mas reitera que novos reajustes para baixo dependem da evolução da atividade econômica, com destaque para a “continuidade da agenda de reformas”. 

    Logo após o anúncio do Banco Central, o Banco do Brasil divulgou que a partir da próxima segunda-feira, 5 de agosto, vai reduzir as taxas de juros em empréstimos para pessoas físicas e jurídicas e no financiamento imobiliário. No Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as tarifas mínimas caem de 8,49% para 8,29%, e na carteira hipotecária, de 8,85% para 8,65%. 

    O Itaú Unibanco declarou que o corte de 0,5 ponto percentual na Selic será repassado integralmente a partir de segunda-feira, mas, por ora, não incluiu o financiamento imobiliário no rol de serviços que sofrerão reajustes – apenas empréstimos a pessoas físicas e capital de giro para empresas terão corte, inicialmente.

    Até o momento, Bradesco e Santander, os outros dois grandes bancos atuantes no crédito imobiliário, não divulgaram mudanças. Ambos já se destacam com as taxas mais atrativas do mercado – 8,3% e 7,99%, respectivamente -, mas é possível que sejam feitos novos reajustes com a queda da Selic. 

    A Caixa Econômica Federal, principal financiadora de compra e construção de imóveis, já havia reduzido os juros no mês passado e agora aguarda autorização do Banco Central para indexar os empréstimos ao IPCA (inflação), medida que vai derrubar as tarifas em até 31,5%. Na avaliação de especialistas, a indexação ao IPCA é uma tendência no setor, em substituição à Taxa Referencial.

    Com a queda da Selic, a Bolsa de Valores e os fundos de investimento em renda variável, como os fundos imobiliários (FII), tendem a receber novos aportes, uma vez que aplicações em renda fixa vão pagar menos aos investidores.

    A próxima reunião do Copom acontece no dia 11 de setembro.

    Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil

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