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    Caixa reduz taxas de crédito e vai indexar empréstimos ao IPCA

    Novos percentuais passam a valer a partir desta segunda-feira (10) e se aplicam tanto ao SFH quanto ao SFI

    10/6/19

    A partir desta segunda-feira (10), as taxas de juros da Caixa Econômica Federal para crédito imobiliário serão reduzidas ao máximo de 9,75% ao ano e mínimo de 8,5% ao ano, redução de 1,25% e 0,25%, respectivamente. O anúncio foi realizado na semana passada pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, e visa aumentar a carteira de financiamentos da instituição.

    Os novos percentuais se aplicam a empréstimos obtidos junto ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), tanto nas regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – para financiar imóveis no valor de até R$ 1,5 milhão – quanto do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), acima dessa quantia. Agora, as taxas de ambos estão igualadas.

    De acordo com analistas do mercado financeiro, a medida vem para aumentar a competitividade da Caixa na oferta de crédito para empreendimentos que não se enquadram nas regras do programa Minha Casa, Minha Vida. Isso porque, no ano passado, os bancos privados reduziram suas taxas de juros consoante à queda da Selic, movimento que não foi seguido pela Caixa.

    Juros atrelados ao IPCA

    Segundo declarou Guimarães após anunciar a redução das taxas, o banco estatal deve iniciar em breve operações de crédito indexadas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), uma iniciativa sem precedentes no mercado brasileiro, que indexa os empréstimos à Taxa Referencial (TR).

    A medida visa facilitar a securitização da carteira de crédito do banco, desejo anunciado por Guimarães desde que assumiu a presidência, em janeiro. Com os contratos atrelados ao IPCA, cresce o interesse do mercado financeiro em adquirir os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). Assim, a Caixa pode aumentar o volume de financiamentos para o setor.

    Perguntado por jornalistas sobre o risco de atrelar os juros do empréstimo à inflação, o presidente da Caixa ressaltou que a TR também sobe quando ocorre aumento do IPCA, com a desvantagem de que a fórmula do cálculo pode ser alterada a qualquer momento pelo Conselho Monetário Nacional.

    Outra alternativa estudada pelo banco – esta junto ao governo federal – é mudar a regulamentação da Letra Imobiliária Garantida (LIG) para que os títulos possam ser emitidos no exterior, aumentando as fontes de recursos para o setor imobiliário, atualmente ainda muito dependente do FGTS e da poupança.

    As medidas são implementadas em um momento de alta do setor, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

    Crédito da imagem: Portal Momento

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