Receba nossos conteúdos exclusivos!

O melhor conteúdo sobre o mercado imobiliário para você ficar por dentro de tudo o que acontece no setor!

    N
    Notícias

    Indicadores mostram avanço do setor imobiliário em relação a 2018

    No 1º trimestre, houve mais lançamentos e vendas do que em igual período do ano passado, e oferta disponível caiu

    4/6/19

    Os números consolidados referentes ao 1º trimestre indicam que o setor imobiliário teve desempenho melhor do que no mesmo período do ano passado. De acordo com dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os lançamentos aumentaram em 4,2% e as vendas em 9,7%, considerando as 24 regiões monitoradas pela entidade.

    O balanço da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revela crescimentos na ordem de 23,9% em lançamentos e 1,9% nas vendas de novas unidades, cenário que é ainda mais positivo quando considerados apenas os imóveis residenciais: +37% em lançamentos e +3,2% em vendas.

    Os financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) somaram R$ 5,77 bilhões em abril, maior volume do ano, 2,2% maior do que em março e 40,3% superior em relação a abril de 2018. No 1º quadrimestre, o SBPE emprestou R$ 21,4 bilhões para aquisição ou construção de imóveis, alta de 39,7% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

    No levantamento da CBIC, a oferta disponível de residenciais novos recuou para 120.422 unidades, redução de 8,6% em 12 meses. O atual novo estoque seria completamente escoado em 13 meses. Quase metade dessa oferta está em construção e 29% das unidades estão prontas, além de 24% ainda na planta.

    Segundo a Abrainc, a média de distratos em relação às vendas foi de 16,7% no 1º trimestre, 10,3 pontos percentuais a menos do que no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, a média foi de 21,2%, 8 pontos abaixo dos 12 meses precedentes. Apenas como base comparativa, em 2016 a relação distratos/vendas alcançou 42,6%, recorde histórico.

    Análise

    Os lançamentos e as vendas caíram em relação ao 4º trimestre de 2018 – 62,5% e 18,9%, respectivamente -, o que é historicamente um acontecimento normal. A boa notícia é a redução da oferta, mesmo em comparação ao 4º tri/18 (-6%), o que significa que há espaço para as empresas continuarem produzindo.

    A maior captação de recursos da poupança está em linha com as projeções de aquecimento para empreendimentos de médio e alto padrão, além do incentivo proveniente das mudanças no SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

    No acumulado de 12 meses (mar/18 até abr/19), houve alta de 40,2% no montante emprestado pelo SBPE, totalizando R$ 63,46 bilhões. Trata-se do maior volume dos últimos 4 períodos entre março e abril, porém ainda distante dos R$ 111,77 bilhões movimentados entre 2014 e 2015, quando teve início a última crise econômica.

    Com relação aos distratos, é difícil ter certeza sobre quão significativa foi a Lei 13.786/18 para a redução do índice no 1º trimestre. Os desacordos vêm diminuindo desde antes da vigência da referida lei, que tem sido considerada aplicável somente para contratos firmados após a sanção do dispositivo.

    Na avaliação do economista Eduardo Zylberstajn, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mesmo que a economia brasileira cresça abaixo de 1% em 2019, a retomada do mercado imobiliário não será interrompida.

    Os números devem ser ainda melhores se reformas importantes para o País acontecerem, casos da Previdência e do sistema tributário.

    Para mais informações e acesso a conteúdos exclusivos, siga-nos em nossas redes sociais:

    leia também
    Para Mais conteúdo exclusivo, siga nossas redes!
    DESIGN & CODE BY Mobme