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    Com juros em queda, FIIs têm mais investidores e valor de mercado recorde

    Selic deve ser reduzida para 6,25% ao ano, beneficiando opções em renda variável

    15/7/19

    Boletim divulgado pela B3 – Brasil, Bolsa, Balcão – referente ao desempenho geral dos fundos de investimentos imobiliários (FII) em maio mostra aumento de 7,78% na quantidade de investidores em relação ao mês anterior, alcançando 341.886 cotistas, sendo 72% de pessoas físicas.

    Em maio, os FIIs chegaram à marca de R$ 60,4 bilhões em valor de mercado, de acordo com estimativa da B3. Trata-se do recorde histórico, com aumento de 8,6% em relação ao início do ano. Nos primeiros cinco meses de 2019, o volume negociado já superou o total de 2017 e representou dois terços do montante do ano passado.

    Até a última sexta-feira, 12 de julho, o Ifix – índice geral dos FIIs – apresentou rendimento anual de 11,59%, enquanto o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), indicador atrelado à maioria das aplicações em renda fixa, estava em modestos 3,3%. A discrepância tem levado novos investidores ao mercado de fundos imobiliários.

    Mesmo em um cenário de alta, especialistas enxergam boas oportunidades para a aquisição de cotas. No início do mês, durante participação no Expert XP 2019, o CEO da RBR Asset Management, Ricardo Almendra, afirmou que os fundos imobiliários ainda não estão corretamente precificados, projetando uma variação entre 20% e 30% mediante avanço de reformas como a da Previdência

    No momento, os segmentos mais rentáveis são os escritórios – principalmente os localizados em regiões nobres de São Paulo – e os galpões logísticos, devido ao crescimento do e-commerce. No longo prazo, os shoppings podem voltar a ser opção interessante, embora para isso seja necessária uma recuperação econômica mais significativa.

    Novo corte na Selic

    A combinação de consumo abaixo do esperado e tendência de juros baixos pelo mundo deve resultar em novo corte na Selic – taxa referencial dos juros no Brasil – de 6,5% para 6,25% ao final de julho, apontaram economistas no último Boletim Focus – documento que revela as expectativas do mercado.

    A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece nos dias 30 e 31 de julho. A última vez que o órgão do Banco Central (BC) mexeu na Selic foi em março de 2018. De lá para cá, a taxa se manteve em 6,5%, mas não foi suficiente para aquecer a economia conforme esperado.

    O Relatório Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira (15) traz mais uma redução na projeção do PIB para 2019, de 0,82% para 0,81%; foi a 20ª queda consecutiva nas revisões feitas pelo mercado – o relatório reúne a avaliação de mais de 100 instituições financeiras do país.

    Com a Selic no menor patamar histórico, os bancos devem cortar ainda mais suas taxas de juros em empréstimos, o que tende a gerar mais negócios no mercado imobiliário. O horizonte se mostra ainda mais promissor quando observado que os FIIs representam apenas 2% da indústria de fundos no Brasil.

    Crédito da imagem: Guilherme de Mauro Favaron

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