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    Brasileiros veem compra de imóvel como boa opção de investimento

    Apesar dos indicadores apontarem o oposto, confiança de investidores pessoa física cresceu

    29/4/19

    Uma pesquisa divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que 60% das pessoas que compraram imóveis no ano passado acreditam em valorização do ativo até o fim de 2019, revelando que a modalidade permanece com forte apelo para investimento, ainda que nos últimos anos os principais indicadores evidenciem o oposto.

    Depois de interromper três anos consecutivos de retração nominal, os imóveis voltaram a se valorizar em 2018, porém em ritmo inferior à inflação do período, ou seja, houve queda real. Este cenário se manteve no 1º trimestre de 2019, contrariando a expectativa otimista dos compradores que veem nos imóveis boa fonte de receita, seja pelo recebimento de aluguel – cujos valores também estão abaixo do considerado ideal – ou para venda futura do ativo.

    A pesquisa – realizada entre os meses de janeiro e fevereiro – também indicou que os compradores de imóveis esperam uma valorização na casa dos 6% até dezembro, percentual que, se alcançado, provavelmente represente um avanço real dos preços, já que a inflação esperada para 2019 é de 4,25%.

    Especialistas discordam

    Para especialistas no setor imobiliário, as chances de ocorrer uma valorização nos percentuais esperados pelos proprietários são pequenas. Jogam contra, além dos problemas para retomada da economia e redução do estoque disponível, alternativas de investimentos que têm se popularizado no mercado, como aquisição de cotas de fundos imobiliários (FIIs).

    Na opinião de Bruno Oliva, economista da Fipe ouvido pelo Estadão, a ascensão real dos preços dos imóveis – portanto acima da inflação – só deve ser realidade no ano que vem. Semelhante análise foi feita pelo diretor executivo da Smartus, Guilherme de Mauro, no início do ano: “Existe um desequilíbrio entre oferta e demanda (excedente de oferta) que impede a elevação dos preços”, explicou.

    Por falar em excesso de oferta, os balanços operacionais do 1º trimestre das incorporadoras brasileiras com capital aberto apresentam 82% de aumento no VGV (valor geral de vendas) em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas também cresceram, porém em ritmo menor (30,7%), isto é, há mais estoque disponível no mercado.

    Soma-se a esse fato o grande volume de imóveis retomados pelos bancos nos últimos anos devido à inadimplência dos tomadores de empréstimo, fator que pode jogar contra a valorização imobiliária.

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