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    Valores nos contratos de aluguel continuam distantes da regra de ouro imobiliária

    Quantia equivale a 0,5% do valor venal e não é praticada desde 2011

    18/2/19

    Em linha com as expectativas de recuperação econômica do País, o mercado de locação residencial apresentou números melhores no ano passado, obtendo maior procura e aumento dos preços. De acordo com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), nos nove primeiros meses de 2018, apenas em setembro houve recuo nominal no valor médio negociado – de inexpressivos 0,1%.

    Os últimos doze meses também interromperam quedas consecutivas no preço do metro quadrado, retornando a patamares observados no início de 2016 – ano que apresentou os piores índices do setor imobiliário, com sucessivos declínios.

    Entretanto, as boas notícias não foram suficientes para colocar novamente em prática a regra de ouro do aluguel, cálculo que considera o montante de 0,5% do valor venal do imóvel como o ideal para ser cobrado na locação. Atualmente, o indicador está em 0,37%, mantendo a média do ano passado, após leve aumento entre os meses de fevereiro e março.

    “O preço de aluguel é mais sensível ao mercado. O valor de locação caiu bastante durante a crise, teve três anos de queda e só voltou a subir no ano passado em termos nominais”, explicou o economista da Fipe, Bruno Oliva, em entrevista ao Estadão.

    Pelos cálculos da Fipe, a última vez que o índice ficou no percentual desejado foi em julho de 2011. Dentre as razões para permanecer distante dos 0,5%, uma das principais é o excedente de oferta, que aumenta as possibilidades de negociação para os locatários. Na opinião de especialistas, quem pretende colocar um imóvel para aluguel deve primeiramente avaliar os preços pedidos em sites de anúncio.

    Outro caminho é recorrer a plataformas digitais que a um custo baixo efetuam a avaliação do imóvel com base em informações como localização, quantidade de quartos, disponibilidade de garagem etc. Imóveis bem localizados, próximos de serviços bancários, alimentícios e de transporte conseguem atrair maior demanda e permitem aos proprietários negociar acima do valor médio atual.

    Mesmo em um cenário de retomada lenta, as expectativas são boas para o setor. Na semana passada, a Smartus noticiou que grandes incorporadoras do mercado brasileiro já desenvolvem empreendimentos exclusivamente voltados para renda.

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