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    Recordes de vendas na pandemia não seriam possíveis sem tecnologia

    Especialista aponta importância da digitalização do processo comercial

    Daniel Caravetti

    28/10/2020

    As prévias operacionais do 3o trimestre revelaram a recuperação do setor imobiliário diante da crise, com MRV, Direcional e Moura Dubeux batendo recordes de vendas. Em meio à pandemia e ao cenário de isolamento social, esses números dificilmente seriam alcançados sem o auxílio da tecnologia.

    “Ela teve papel fundamental no aumento das vendas. Com a chegada da pandemia, todo o ecossistema entre cliente, corretor e incorporadora se ancorou na tecnologia. O processo de comercialização se tornou 100% digital, desde a captação do lead, passando pelas visitas virtuais até as assinaturas eletrônicas”, diz Glauco Farnezi, CEO do Facilita, plataforma de gestão de venda de imóveis.

    O que permanece?

    Após um período de genoíno isolamento social, que exigiu uso intenso de tecnologia, o Brasil vem gradualmente afrouxando a quarentena e conta, por exemplo, com a volta do comércio na maioria dos municípios. Assim, já paira a dúvida sobre a permanência dos recursos tecnológicos que surgiram como soluções em meio à pandemia e proporcionam grandes resultados ao setor imobiliário.

    Para o especialista, nas atividades em que a experiência do cliente se mantém mais intensa presencialmente, a tecnologia não deve seguir com tanto espaço e um modelo híbrido pode se consolidar. Um exemplo é o stand de vendas.

    “As dinâmicas presenciais que agregam mais valor do que as digitais tendem a permanecer. Mesmo que haja menos visitas presenciais, o stand de vendas seguirá proporcionando uma experiência diferente, pois o interessado no imóvel pode ver pessoalmente as dimensões e o entorno do empreendimento”, afirma Farnezi.

    No entanto, as operações em que a tecnologia traz agilidade e facilidade devem se consolidar cada vez mais, visto que propiciam uma melhor experiência para o cliente, desta vez de maneira digital. Sobre isso, o CEO do Facilita lembra que os recursos tecnológicos já têm mudado o hábito de consumo.

    “A revolução digital que estamos passando muda o nosso comportamento. Hoje, o consumidor se comunica, pede comida, assiste a filmes e paga contas através de aplicativos no celular. Essa mobilidade, comodidade e velocidade já está no dia a dia. Se na hora de comprar um imóvel, o processo não funciona nesse ritmo, existe uma decepção, um desgaste na realização de um grande sonho”, garante.

    Para confirmar a importância da tecnologia no setor, o executivo lembra que, através do App Facilita, uma incorporadora realizou todo processo de vendas em apenas 48 horas: “Os clientes surgiram a partir de ações prévias de marketing digital; os que realmente tiveram intenção de compra puderam enviar os documentos e assinar o contrato eletronicamente. Temos que fazer o mercado evoluir neste sentido”, ressalta.

    Fora isso, o especialista garante que a tecnologia permite que os processos sejam rastreáveis de ponta a ponta, diminuindo a chance de falhas. Neste contexto, Farnezi conta que recentemente uma imobiliária realizou uma venda duplicada, ou seja, vendeu um mesmo terreno para dois compradores diferentes.

    Mais cases

    Para finalizar, é importante ressaltar que a plataforma tem atendido a projetos imobiliários dos mais variados padrões. Um dos clientes é a Cyrela, que faz a gestão de vendas junto à Facilita em diversos empreendimentos situados no Rio de Janeiro. Outro é a Trinus Co, empresa focada na gestão financeira de loteamentos que se autointitula como landtech, além de Opus e TS Engenharia, incorporadoras que atuam com residenciais de alto padrão e do segmento econômico, respectivamente. 

    Foto: Pressmaster/Envato

     

     

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