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Notícias
Pesquisa Smartus: 60% das empresas suspenderam lançamentos
Por outro lado, aumentou tendência a investir em tecnologias de agora em diante
Henrique Cisman
09/06/2020
Levantamento realizado pela Smartus com 134 líderes de incorporadoras e loteadoras mostra que pelo menos 60% das empresas optaram por suspender os lançamentos devido às consequências do novo coronavírus no Brasil, principalmente queda na demanda por imóveis e comprometimento da renda da população, conforme divulgado na primeira parte da pesquisa.
Outra medida adotada pela maior parte dos desenvolvedores imobiliários foi a retenção de caixa e dos investimentos (70,1%). Mesmo assim, cresceu o apetite por soluções de tecnologia para os negócios. Pouco mais de 35% dos executivos afirmaram investir neste tipo de produto durante a quarentena.
Apesar das flexibilizações trabalhistas, mais da metade das empresas cortou despesas com funcionários ou aluguéis nos últimos meses. Ainda, 44% admitiram renegociar contratos com os adquirentes para evitar a solicitação de distrato da compra ou aluguel dos imóveis. Neste sentido, 30% ofereceram condições especiais para atenuar os impactos de queda na demanda.
Por fim, outras estratégias consistem na aquisição de terrenos a preços mais baixos (16,4%) e tomada de empréstimos com melhores condições no mercado financeiro (14,9%). No levantamento, os executivos puderam assinalar mais de uma opção. Confira o gráfico a seguir:
A pesquisa verificou em que estágio as incorporadoras e loteadoras se encontram em relação à digitalização do processo comercial, isto é, quão avançadas elas estão para efetuar uma venda ou locação de imóvel 100% online. Quase 22% dos executivos reconhecem ter dificuldades para realizar transações digitalmente.
Por outro lado, a mesma quantidade de respondentes afirma conseguir concluir uma negociação de ponta a ponta sem a necessidade de qualquer intermediação física, seja para visitar o imóvel, reunir os documentos e até assinar o contrato.
A maior parte das empresas está em processo de transição, ou seja, consegue efetuar parte da venda ou locação de forma online, mas em algum momento ainda precisa recorrer às práticas tradicionais.
Antes da pandemia, dentre as empresas que responderam à pesquisa, pouco mais da metade (52,2%) contava com algum serviço oferecido por startups ou empresas de tecnologia. Com a chegada do novo coronavírus e todas as limitações impostas pela doença, cresceu a tendência de investimentos neste tipo de solução, conforme demonstrado no gráfico abaixo.
Por último, o levantamento sondou o grau de satisfação dos executivos com as medidas adotadas pelo Governo Federal no enfrentamento da pandemia, assim como o grau de concordância com o isolamento social imposto pelos estados e municípios. Os números mostram mais insatisfação do que contentamento com as iniciativas, conforme se verifica nos gráficos a seguir.
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