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    Financiamento via SBPE bate recorde em agosto, e bancos reduzem juros

    Poupança emprestou R$ 6,71 bilhões para compra ou construção de 26,4 mil imóveis

    9/10/19

    Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram o maior patamar do ano em agosto, totalizando R$ 6,71 bilhões para compra ou construção de 26,4 mil imóveis. O montante supera em 0,1% o resultado de julho e em 18,4% o total financiado em agosto do ano passado. 

    De acordo com o boletim mensal da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), nos primeiros oito meses de 2019 foram aplicados R$ 47,1 bilhões no setor, o que representa aumento de 31,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No recorte dos últimos 12 meses até agosto, os empréstimos totalizaram R$ 68,6 bilhões, alta de 37,8% na comparação com os 12 meses precedentes e melhor resultado desde o período entre setembro/2014 e agosto/2015.

    Em meio à retomada do setor e ao cenário de queda da taxa Selic, os principais bancos do país estão reduzindo as taxas cobradas no crédito imobiliário. Desde que o Conselho de Política Monetária (Copom) baixou a Selic para 5,5%, o Itaú reduziu duas vezes suas taxas, primeiro para 8,1% + TR e agora para 7,45% + TR (ao ano). No início do mês, o Bradesco – maior financiador privado do mercado – cortou as taxas para 7,30% + TR. Em julho, o Santander já havia baixado para 7,99% + TR.

    “Este é o momento ideal para quem quer comprar imóvel. As taxas de juros no mercado financeiro nunca estiveram tão atraentes. Dependendo do grau de relacionamento do cliente com a instituição, as condições podem ser ainda melhores do que as anunciadas”, enfatiza o diretor executivo da Smartus, Guilherme de Mauro. 

    O movimento dos bancos privados está de acordo com o esperado pelo governo ao permitir que os juros do crédito imobiliário sejam corrigidos pela inflação. Ainda que nenhum deles tenha aderido à medida até o momento, o fato de a Caixa fazê-lo impõe a necessidade de cortes nas taxas para manter a competitividade. Em pouco mais de um mês de vigência, o banco estatal alcançou a marca de R$ 1 bilhão contratados pela nova linha de crédito.

    Na manhã desta terça-feira (8), a Caixa também anunciou redução das taxas de juros atreladas à Taxa Referencial (TR), de 8,5% para 7,5% + TR ao ano, em reação aos cortes realizados pelos bancos privados.

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