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    Securitização: após crise, investidores estão mais atentos à qualidade dos CRIs

    Prática é adotada por empreendedores para financiar projetos imobiliários

    19/11/18

    “Há bastante demanda dos investidores e dinheiro esperado para CRI, mas os compradores aprenderam com a crise [dos últimos anos] e agora só querem investir em certificados de boa qualidade”. A análise é de Vicente Nogueira, sócio sênior da Habitasec Securitizadora, em relação à expectativa de desempenho do mercado de securitização nos próximos meses, diante da retomada do crescimento da economia e do otimismo demonstrado com o resultado da eleição presidencial.

    Para o especialista, o maior fator limitante no momento é obter Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) de bom nível, que sejam capazes de passar confiança aos investidores. “Mais importante do que o crescimento do mercado imobiliário são as incorporadoras e loteadoras utilizarem contratos e preços adequados para financiar a venda de unidades, de modo a gerar bons recebíveis”, explica.

    Bons contratos se traduzem em itens como juros satisfatórios e alienação fiduciária – mecanismo que procura assegurar o pagamento do débito por parte do emissor da CRI, neste caso, empreendedores que desejam investir no mercado imobiliário. De modo geral, a securitização oferece boas vantagens para quem investe, categorizando-se como um investimento em renda fixa atrelado à taxa de juros cobrada pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

    Do pequeno empreendedor até grandes incorporadoras

    Segundo Nogueira, qualquer empreendedor pode se utilizar da securitização para obter capital. “A securitização, assim como a venda definitiva de recebíveis imobiliários para fundos, é recomendada para todos os empreendedores que estão em busca de levantar recursos utilizando CRI, independentemente do tamanho da empresa”, afirma.

    Outra vantagem dessa opção é o fato de financiar projetos em todos os segmentos imobiliários – incorporações residenciais e comerciais, loteamentos, expansão de shoppings, expansão e retrofit de hotéis, built-to-suit (contratos de locação a longo prazo em imóveis construídos sob encomenda, atendendo aos interesses do locatário, que é previamente conhecido) e sale & leaseback (quando investidores compram um imóvel e o alugam ao antigo proprietário).

    “Saber explorar as vantagens da securitização é fundamental para iniciar um projeto reduzindo consideravelmente os riscos do investimento. Por si só, isso já torna a securitização uma alternativa bastante interessante”, comenta o diretor executivo da Smartus, Guilherme de Mauro.

    Projetos devem contemplar a securitização desde o início

    A Habitasec já emitiu 77 Certificados de Recebíveis Imobiliários, equivalentes a R$ 3,7 bilhões em financiamentos para diversos projetos. Para o sócio sênior da empresa, quanto mais cedo os empreendimentos planejam a securitização, mais vantagens conseguem obter, e mais investidores tendem a se interessar pelos títulos.

    Vicente Nogueira é um dos palestrantes confirmados no Smartus Fórum Imobiliário Campinas, dia 22 de novembro, no Royal Palm Plaza Resort, onde vai explicar como funciona a securitização na prática.

    Confira a programação completa do evento aqui.

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