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Imersão 3D otimiza visibilidade de empreendimentos
De acordo com especialista, tecnologia será realidade nas empresas em pouco tempo
2/7/19
As novas tecnologias de visualização de empreendimentos vieram para ficar. É o que dizem especialistas, como o diretor de projetos da The ISO Productions, Luiz Renato Roble. A empresa oferece o serviço 3D Showcase para imersão em ambientes construídos, com atuação em diversos setores, dentre os quais o imobiliário.
Segundo Roble, a principal vantagem para incorporadoras e construtoras é aumentar a quantidade de consumidores alcançados. “O 3D é muito simples de compartilhar através de link; permite que a pessoa, em qualquer dispositivo, navegue direto, sem a necessidade de óculos de realidade virtual ou aumentada, nem necessidade de baixar aplicativo”.
Dessa forma, a ferramenta otimiza o tempo do cliente, permitindo que ele escolha visitar apenas os decorados de projetos pelos quais realmente se interessou. “De onde o consumidor estiver, pode acessar; de outra cidade, estado ou país. Ele vai ter uma noção completa, pode conhecer em detalhes o imóvel mesmo antes de estar presente no showroom”, afirma Roble.
Além da imersão, que é muito mais ampla do que a imagem em 360º, já que o usuário pode caminhar pelo apartamento, a ferramenta permite o envio de informações adicionais no link. “Em um apartamento, por exemplo, vai ter um memorial daquilo que é importante que o cliente saiba, o tipo de isolamento térmico, o piso, as esquadrias, se é perto de um shopping, de um parque, sem tem áreas de lazer, informações complementares que vão fazer a diferença”, ressalta.

Um dos projetos atendidos pela The ISO Productions, em Curitiba. Foto: The ISO Productions
Segundo Roble, outra vantagem é a multiplicidade obtida com o compartilhamento dos links, tanto pelos corretores quanto – principalmente – pelos próprios consumidores, já que o arquivo pode ser facilmente enviado por e-mail, Whatsapp, Facebook etc.
Como funciona
A captação das imagens é feita por uma câmera desenvolvida no Vale do Silício, que ao fazer o giro pelo imóvel, tira 54 fotos, que são digitalmente emendadas umas nas outras para formar a estrutura de digitalização do ambiente. “O consumidor consegue ver a planta baixa, a casa de boneca – como se fosse uma maquete eletrônica – e as medidas, tendo a sensação real de que está naquele local”, explica Roble.
Uma vez feita a digitalização, cabe ao corretor adicionar mais ou menos informações (tags) para serem compartilhadas via link. “A vantagem é que você pode ter a mesma captação focada para um público, digamos, leigo, ou um consumidor mais técnico – um engenheiro, por exemplo”.
De acordo com Roble, o custo é baseado na área de imersão e na quantidade de tags, sendo que o preço por metro quadrado diminui conforme aumenta a área – geralmente, o mínimo são 50 m². “Eu acredito que mesmo para 1 unidade, se for um apartamento de alto padrão, o investimento já vale a pena, porque a empresa tem à disposição uma ferramenta muito prática, moderna e comunicativa”, avalia.
Confiabilidade da imersão
O diretor de projetos da The ISO Productions assegura que a imersão 3D não pode sofrer edições. “Se houver uma rachadura na parede, um problema na pintura, tem que refazer, não tem qualquer maneira de lesar aquela imagem, é impossível editar”. Isso garante que a impressão do consumidor seja fidedigna ao imóvel que vai encontrar se adquiri-lo, explica Roble.
As imagens podem ainda ser utilizadas pelas incorporadoras ou imobiliárias em campanhas de marketing, outdoors e materiais institucionais, eliminando a necessidade de um fotógrafo, já que são obtidas em alta resolução.
Na opinião de Roble, o consumidor vai optar por comprar apenas de empresas que têm o 3D à disposição. “Em breve, a gente vai chegar a esse ponto: conscientização do mercado, porque o valor é bastante interessante, o resultado é imenso e o público vai exigir cada vez mais”. O especialista projeta que essa realidade virá num prazo entre 1 e 2 anos.
“Nossa realidade é dura, cheia de compromissos durante o dia, mesmo aos fins de semana, e as pessoas não conseguem fazer tudo aquilo que têm vontade, que precisam fazer. Ferramentas como o 3D fazem com que as pessoas visualizem e escolham melhor aquilo que vão sair de casa para ver”, conclui Roble.
Quer conhecer a The ISO Productions? Acesse o site.
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