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Notícias
Construção civil tem melhor semestre em contratações desde 2014
Entre janeiro e junho, foram abertas 57,6 mil vagas entre admissões e desligamentos
26/7/19
Relatório divulgado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) na última quinta-feira (25) mostra que o 1º semestre de 2019 foi o mais positivo em relação a contratações na construção civil desde 2014, totalizando 57.644 postos de trabalho abertos entre admissões e desligamentos. O montante significa um aumento de 2,9% nas vagas do setor.
Somente em junho, o saldo foi de 13.136, melhor resultado para o mês desde 2011. A maior quantidade em números absolutos foi registrada na região Sudeste (5.610 vagas), com destaque para Minas Gerais (2.439). Em variação percentual, a maior alta foi na região Norte (1,74%), com destaque para Rondônia (4,17%).
Apenas 5 estados apresentaram retração nas vagas de trabalho no mês passado – Sergipe (-365), Rio Grande do Sul (-165), Tocantins (-72), Roraima (-25) e Mato Grosso do Sul (-9). Nas regiões metropolitanas, os melhores resultados aconteceram em Belo Horizonte (1.966) e São Paulo (1.024).
Dentre as oito categorias que compõem o Caged, a construção civil ficou atrás apenas de serviços (23.020) e agropecuária (22.702) em junho. No recorte do semestre, o setor também abriu menos vagas que a indústria de transformação.
Com relação à taxa de rotatividade, isto é, o percentual de desligamentos – voluntários ou não – em relação ao número de profissionais contratados no período, a construção civil permaneceu com índice elevado, de 7,3%, melhor apenas do que a agropecuária (9%). Um dos objetivos anunciados pelo governo federal ao mudar as regras do FGTS é justamente combater esse problema (veja aqui).
Análise
Embora positivo, o avanço observado ainda é insuficiente para aproximar o setor da realidade vivenciada antes da crise econômica iniciada em 2015. Atualmente, a construção civil emprega pouco mais de 2 milhões de pessoas – em 2014, eram 3,4 milhões de trabalhadores no ramo.
Por outro lado, os números reforçam a retomada iniciada em 2018, quando se interrompeu uma sequência de três anos de fechamentos de vagas no setor. Como as reformas mais importantes para o país ainda não foram concluídas, a expectativa é de melhores resultados a partir do 2º semestre.
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