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    Brasil supera marca de 500 proptechs, startups do setor imobiliário

    Manager do GRI Tech Club destaca ecossistema com inúmeras oportunidades

    2/8/19

    O Brasil superou a marca de 500 startups com atuação no mercado imobiliário – também conhecidas como proptechs (veja aqui) ou construtechs. As iniciativas no setor englobam desde inteligência de mercado e aquisição de terrenos até a gestão dos condomínios, sendo de grande contribuição para as empresas.

    De acordo com levantamento do Construtech Ventures, essas startups atuam em 53 campos diferentes do mercado de imóveis e construção: projeto, gestão da obra, maquinário e materiais, marketplace, compartilhamento de espaços, mapeamento com drone, captação de recursos e intermediação digital são os maiores.

    Na avaliação da manager do GRI Tech Club, Yuri Matsumoto, o ecossistema tem crescido rapidamente porque as oportunidades de mercado são inúmeras, embora o setor, no Brasil, ainda seja consideravelmente menos digitalizado do que em outros países. “A Alemanha possui um dos ecossistemas de proptechs mais consolidados”, compara.

    “Historicamente, sabemos que o mercado imobiliário brasileiro é muito conservador”, prossegue. “Com o surgimento das ‘proptech unicorns’ (empresas com valor de mercado superior a R$ 1 bilhão) nos últimos anos, como Airbnb, OYO, Opendoor, Katerra e Compass, percebemos que a digitalização do setor seria a próxima disrupção do mercado”, explica sobre o surgimento do GRI Tech Club.

    O clube busca fomentar a inovação no mercado imobiliário aproximando startups de destaque a investidores e executivos das principais empresas do ramo. De acordo com Yuri, a seleção das startups é criteriosa: “Em média, apenas uma em cada dez aplicantes a entrar no clube é aprovada”. Atualmente, são mais de 57 startups de 12 países integrando o grupo.

    O ecossistema de startups no Brasil

    Um estudo intitulado “O momento da startup brasileira e o futuro do ecossistema de inovação”, realizado em parceria entre a Associação Brasileira de Startups e a empresa Accenture no final de 2017, detectou o nível de satisfação dos empreendedores em relação a cinco fatores: talento, mercado, apoio, ambiente regulatório e acesso ao capital.

    Dentre os mais de mil criadores e profissionais de startups que participaram do estudo, os maiores índices de insatisfação foram apontados para a falta de uma regulação que incentive o setor e dificuldades em obter investimento para executar a ideia.

    Atualmente, o Marco Legal das Startups – debatido desde o início do ano e aberto para consulta pública até o final de junho – aguarda a redação do anteprojeto de lei no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. De acordo com especialistas, o texto – dentre outros avanços – visa simplificar os modelos societários, tornando menos burocrática e custosa a abertura de uma empresa.

    Sobre o acesso ao capital, uma das proposições do estudo mencionado é ampliar incentivos fiscais para atrair aceleradoras e investidores-anjo, além de aproximar os empreendedores de quem possui capital. “A burocracia e os elevados juros obrigam o empreendedor a procurar investidores ao invés de bancos”, pontua Yuri.

    Segundo a CB Insights, 29% das startups fecham as portas por falta de dinheiro. “Na Europa, muitas venture capitals recebem apoio e aporte de capital do governo para investimento em startups”, conta a manager do GRI Tech Club. A Loft, destaque no rol de proptechs brasileiras, recebeu grande parte do investimento de atores estrangeiros, como Fifth Wall, Thrive Capital e Monashees.

    “Felizmente, iniciativas como a do Okara Hub (inovação de engenharia, construção civil, desenvolvimento imobiliário, cidades inteligentes) e do GRI Tech Club têm dado visibilidade e apoio às startups brasileiras do setor imobiliário, aproximando-as de importantes players do mercado e potenciais investidores”, ressalta Yuri.

    A Associação Brasileira de Startups tem 13.040 empresas registradas, espalhadas em 588 cidades e 74 comunidades pelo Brasil, das quais em torno de 4% são do setor imobiliário.

    O que é e como funciona uma startup?

    Startups são empresas - geralmente de tecnologia - que ainda não alcançaram seu desenvolvimento por completo. Estas companhias se encontram em uma fase emergente, muitas vezes de pesquisa ou no início da operação no mercado.

    Qual o conceito de Startup?

    Em inglês, o termo significa dar início a algo. Dentro do mercado, representa jovens empresas que buscam inovar em qualquer área ou ramo de atividade, procurando sustentar um modelo de negócio escalável e repetível.

    O que é proptech?

    Proptech (property technology) é o acrônimo utilizado para descrever todas as tecnologias aplicáveis ao espaço do mercado imobiliário em todas suas fases, do planejamento às vendas, bem como na execução da obra etc. Por ser mais amplo, o termo proptech abarca também o conceito de construtech.

    Quem são as proptechs?

    São as startups que atuam com tecnologia para “Property” (propriedade). Ou seja, que utilizam diferentes tecnologias para oferecer serviços inovadores na compra, venda e gestão de empreendimentos.

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