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    Sistema de gestão reduz custos com maior clareza dos prazos

    Ferramenta da Welob melhora integração entre escritório e canteiro de obra

    25/03/19

    Obras atrasadas são uma realidade com a qual o brasileiro (infelizmente) está acostumado. De projetos públicos, como linhas de metrô, hidrelétricas e hospitais, a empreendimentos da iniciativa privada, não entregar dentro do prazo inicial virou rotina.

    Neste contexto, a Welob, startup que integra o GRI Tech Club, surge como solução a partir de um sistema de gestão que simplifica o acompanhamento do projeto, permitindo, como resultado final, que a construtora saiba o real avanço da obra, bem como que caminhos seguir até sua conclusão.

    De acordo com a fundadora e CEO da Welob, Paula Lunardelli, a plataforma substitui ferramentas comumente utilizadas no planejamento, mas que não foram desenvolvidas com esse propósito; complementa os sistemas de gestão integrada das empresas, levando informações atualizadas para o canteiro de obras; e inova ao mesclar duas metodologias importantes – gráfico de Gantt e linhas de balanço.

    “Os retornos quanto aos prazos [pelo uso da ferramenta] são diretamente ligados à economia financeira, sempre, por se saber exatamente o que deve ser feito”, afirma Lunardelli. Com as tarefas devidamente planejadas, é possível tornar a equipe técnica mais enxuta, com menos horas de trabalho, e a produtividade no canteiro de obra é muito maior por não ser necessário realocar as equipes de trabalho.

    “A metodologia da linha de balanço permite que se perceba com maior clareza se os serviços estão sendo feitos no tempo certo ou se alguma equipe vai ficar ociosa”. A ferramenta tem ainda gatilhos que permitem antecipar a compra de materiais para os serviços futuros, o que também gera agilidade e economia.

    Na opinião da CEO da Welob, a maior vantagem está na clareza estratégica sobre o melhor fluxo físico-financeiro da obra: “Há simulações de prazo que são muito ágeis e fazem com que a curva de desenvolvimento econômico se transforme com bastante rapidez, sendo possível planejar a obra conforme o fluxo de caixa e a situação comercial da empresa naquele momento”, explica.

    Paula Lunardelli, em palestra no Smartus Fórum Imobiliário Salvador

    O investimento para contar com a ferramenta é de 0,06% do total do projeto e o retorno econômico é de 100 vezes o valor investido, ou seja, uma redução de custos na casa dos 6%, que é a média do mercado para obras com planejamento em dia.

    “Vemos que dificilmente a obra está no momento em que deveria estar, e como o sistema ajuda muito na simulação dos cenários, com dois cliques o engenheiro consegue simular o impacto nos percentuais mensais, por exemplo, se aumentar em cinco dias o ciclo do reboco”.

    Em um dos projetos contratados, estimado em R$ 30 milhões, a simulação indicou que acelerar os ciclos de alvenaria e reboco resultaria na redução de 5% na exposição de caixa, algo próximo dos R$ 2 milhões, o que gera “impacto muito grande no orçamento anual”, ressalta.

    Comunicação entre escritório e mão de obra é falha

    De acordo com Lunardelli, em grande parte das empresas ocorre dissociação entre o plano do escritório e aquilo que é efetivamente comunicado à equipe de trabalho. “Isso traz muito ruído à obra, faz com que o engenheiro tenha que ser um domador do canteiro porque deixa na mão de apenas uma pessoa, quando na verdade se o plano está muito claro todos os envolvidos sabem o que devem fazer”.

    Com a ferramenta, o engenheiro consegue exportar do sistema os serviços previstos para cada dia ou semana, disparando para as respectivas equipes de trabalho. Isso reduz a improdutividade, apontada pela CEO da Welob como um dos principais problemas no setor de construção civil brasileiro.

    Adesão à tecnologia é crescente, mas está aquém do necessário

    Com relação à aderência do setor imobiliário às novas tecnologias, Lunardelli afirma que nos últimos dois anos esse movimento se intensificou, pois as incorporadoras e construtoras perceberam a necessidade de se renovar para manter seu lugar no mercado, porém, “de modo geral [a adesão] ainda está muito aquém em relação à sua importância (econômica, social e ambiental) e o que busca de inovação”.

    “Felizmente estamos próximos de boas empresas, [e notamos] ganho de produtividade, ganho de tempo e, diante da organização e de saber as prioridades, ganho de dinheiro”, finaliza.

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