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    Retomada: capacidade operacional utilizada retorna à média histórica

    Apesar do resultado, outros indicadores revelam dificuldades para empreender no setor imobiliário brasileiro

    30/10/19

    A pesquisa trimestral realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) junto a empresas de pequeno, médio e grande portes mostra que a capacidade operacional utilizada no setor retornou à média histórica de 62%, após quase cinco anos abaixo desse percentual.

    Outros indicadores reforçam a tendência positiva no decorrer de 2019, embora o cenário seja de insatisfação em aspectos como situação financeira da empresa (40,6 pontos), margem de lucro operacional (36,8 pontos) e facilidade de acesso ao crédito (35,2 pontos), em escalas que vão de 0 a 100 pontos e nas quais abaixo de 50 pontos o resultado demonstra insatisfação dos empresários.

    Nestes três quesitos, as médias históricas do levantamento foram alcançadas ou superadas, o que pode indicar momento favorável para manutenção do crescimento da construção civil brasileira. O principal destaque é a menor dificuldade para obtenção de financiamento, cuja percepção dos empresários avançou 1,7 pontos entre agosto e setembro, alcançando o maior valor desde 2014.

    Embora tenha retraído sensivelmente em setembro (0,4 p.p.), o nível de emprego está próximo da marca de 50 pontos, indicando a perspectiva de mais contratações no setor, assim como o nível de atividade, que chegou a 49,5 pontos – melhor resultado desde novembro de 2013. 

    Na avaliação dos empresários consultados, atualmente os maiores entraves para a construção civil consistem na elevada carga tributária, na demanda interna insuficiente e na burocracia excessiva, quesito que avançou mais de 6 p.p. no trimestre, reforçando a necessidade de medidas para simplificar o ambiente de negócios. 

    Embora também estejam entre os principais problemas apontados, as opções i) inadimplência dos clientes e ii) elevadas taxas de juros recuaram na comparação trimestral, provavelmente como consequência de melhores condições de renda das famílias e dos estímulos dos bancos à captação de crédito com juros mais baixos.

    Os índices de expectativa em relação a nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados se mantiveram na faixa entre 50 e 55 pontos, denotando perspectivas favoráveis de crescimento nos próximos seis meses, ainda que, em relação a dezembro de 2018, as expectativas tenham recuado (estavam próximas dos 60 pontos). 

    De acordo com a sondagem, a intenção de investimento dos empresários permanece baixa, na casa dos 36 pontos. O indicador revela o apetite dos empreendedores para aquisição de máquinas e equipamentos, investimento em pesquisa e desenvolvimento, tecnologias, inovação de processos ou produtos. A média histórica do levantamento é de 33,7 pontos, e o maior patamar foi alcançado em janeiro, no início da gestão Bolsonaro (38 pontos).

    O levantamento foi realizado entre os dias 1º a 11 de outubro com 490 empresas da construção civil, sendo 175 de pequeno porte, 203 de médio porte e 112 de grande porte.

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