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    PIB cresce acima do esperado impulsionado pela construção

    Setor interrompe queda de vinte trimestres consecutivos e avança 2%

    3/9/19

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quinta-feira (29) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 2º trimestre de 2019, com crescimento de 0,4% em relação ao 1º trimestre e de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 1,78 trilhão.

    O setor de construção avançou 1,9% sobre o resultado do 1º trimestre e 2% na comparação com o 2º trimestre de 2018, interrompendo uma sequência de vinte retrações consecutivas neste parâmetro. Os números – tanto do PIB total como da construção – estão acima das previsões do mercado.

    Na semana passada, a Smartus divulgou a previsão do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), que indicava nova queda na construção. A instituição informou que “a diferença se dá por serem metodologias diferentes” nos cálculos da FGV e do IBGE. 

    O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, destacou a importância do mercado imobiliário na composição do PIB trimestral do setor, já que as áreas de infraestrutura e de obras industriais e corporativas continuaram fracas, afirmou. 

    Martins alertou para a necessidade de o governo federal estruturar ações concretas em projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) em áreas como saneamento, educação, saúde, segurança e mobilidade urbana, uma vez que as iniciativas em andamento na infraestrutura logística terão impacto positivo apenas no médio e longo prazos.

    Responsável por compor aproximadamente metade da Formação Bruta de Capital Fixo, que avançou 3,2%, a construção foi essencial para o PIB do trimestre superar as expectativas da maior parte dos economistas e institutos de pesquisa, os quais estimaram tímido avanço de 0,2% em relação ao período entre janeiro e março.

    O consumo das famílias registrou avanço de 0,3% e o consumo do governo caiu 1%. Embora positivos em relação aos últimos anos, os números estão distantes de colocar o país – e especificamente a construção – nos patamares anteriores à recessão econômica ocorrida entre 2014 e 2017.

    Foto: Agência Brasil

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