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    Pesquisa indica que região de Campinas pode ter escassez de oferta de lotes no médio prazo

    De acordo com Guilherme Werner, sócio da Brain, reposição do estoque precisa acompanhar velocidade de absorção da demanda

    Henrique Cisman

    13/11/2018

    Um estudo realizado pela Brain Consultoria & Pesquisa em parceria com o Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais) e a AELO (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) revelou que a Região Administrativa de Campinas é a que deteve maior número de lotes vendidos no 2º trimestre de 2018, somando 2.143 unidades.

    A região é uma das dezesseis áreas administrativas do Estado de São Paulo e abrange noventa municípios, distribuídos em sete divisões de governo: Bragança Paulista, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Rio Claro, São João da Boa Vista e Campinas. Para Guilherme Werner, sócio consultor da Brain, a análise do mercado imobiliário indica “claras oportunidades de encaixe de novos produtos, seja no mercado horizontal ou no vertical”, na região de Campinas.

    Grande demanda pode resultar em escassez de oferta de lotes

    A pesquisa identificou que a região apresenta um cenário positivo em relação à demanda, isto é, há um bom mercado para a realização de negócios. Tanto que, segundo orienta Werner, a tendência é que haja suboferta de lotes no médio prazo: “Hoje existem pouco mais de 9 mil lotes em estoque na região. Se mantida esta absorção e se não houver resposição do estoque na mesma velocidade, haverá escassez de oferta”, informa o consultor.

    Região concentrou 23% das vendas do Estado, em relação ao VGV

    O estudo também apontou que a Região Administrativa de Campinas foi responsável por 23% do total de lotes vendidos em São Paulo, em termos de Valor Geral de Vendas (VGV), percentual bastante expressivo. “É nítido que o mercado imobiliário em Campinas é bastante forte. Há muitas oportunidades de negócio e gente querendo comprar. Neste momento é que as boas informações são imprescindíveis, como as reveladas pelo estudo da Brain”, pontua Guilherme de Mauro, diretor executivo da Smartus.

    Segundo Werner, apesar da grande demanda, atualmente os projetos têm que ser muito mais bem pensados e desenvolvidos de acordo com o que o consumidor espera. “Ter um produto com bom encaixe mercadológico não significa apenas ter um imóvel com preço adequado ao mercado”, alerta. “Em várias pesquisas realizadas ao longo do ano, ficou claro que os itens de maior importância na escolha do imóvel mudaram”. A análise das pesquisas sinaliza, por exemplo, que fatores relacionados à segurança do imóvel são mais importantes do que o preço no momento de definir a compra. “Temos que estar atentos a estas mudanças”, conclui.

    A Brain Consultoria & Pesquisa já realizou mais de 3.500 estudos de mercado em 450 cidades de 25 estados brasileiros, somando R$ 40 bilhões em Valor Geral de Vendas pesquisados.

    Guilherme Werner é um dos palestrantes confirmados no Smartus Fórum Imobiliário Campinas, dia 22 de novembro, no Royal Palm Plaza Resort. Confira a programação completa aqui.

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