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    Notícias

    Fundos Imobiliários se aproximam de 200 mil investidores

    Renda mensal e diversificação da carteira são grandes atrativos do produto

    18/1/19

    Os investidores em FII (Fundos de Investimento Imobiliário) já são quase 200 mil, de acordo com o último boletim divulgado pela B3 – Brasil, Bolsa, Balcão – referente ao mês de novembro de 2018. Em relação a outubro, a alta foi de 4,7%, passando para 193.001, recorde histórico. Os investidores Pessoa Física representam a maioria do total, em torno de 65%.

    O grande apelo para esse perfil se deve, principalmente, à possibilidade de obter renda mensal com imóveis sem a necessidade de adquirir um apartamento, loja, escritório etc., uma vez que o FII reúne aportes de diversos investidores para aplicar os recursos onde os gestores do fundo enxergam as melhores oportunidades.

    O funcionamento é bastante simples: a partir da aquisição de cotas, cujos valores variam de fundo para fundo, o investidor tem direito a participar dos lucros obtidos pelo FII, que por sua vez vêm da venda ou aluguel de diversas fontes – imóveis residenciais, comerciais, galpões industriais e de logística, shoppings centers, hotéis etc. Menos comumente, os gestores também aplicam o patrimônio do fundo em papéis com lastro no mercado imobiliário, caso dos CRIs.

    Se o fundo apresentar resultado mensal deficitário, o que ocorre quando há vacância significativa das unidades de um empreendimento ou em épocas de grandes investimentos (para financiar a construção de um shopping center ou de um prédio residencial, por exemplo), a perda também é diluída entre todos os cotistas, reduzindo o dano.

    No ano passado, o índice que mede a variação dos preços das cotas de FIIs (Ifix) apresentou alta de 5,62%, com melhor desempenho nos últimos meses do ano devido a uma série de fatores, dentre os quais está o resultado das eleições. O mercado imobiliário também reagiu positivamente ao avanço da lei que regulamenta os distratos, sancionada em dezembro por Michel Temer, assim como às mudanças nas regras de concessão de crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro da Habitação.

    Outras vantagens de investir em FII

    Além de obter renda mensal, diversificar a carteira de ativos e lucrar com possíveis valorizações das cotas adquiridas, os FIIs possuem outras vantagens como isenção da cobrança do Imposto de Renda (IR) e necessidade de quantias financeiras pequenas para começar a investir (existem fundos cujas cotas custam menos de R$ 10). Para ter um lucro vantajoso, entretanto, especialistas aconselham adquirir pelo menos R$ 5 mil em cotas, o que pode ser realizado gradualmente, com aportes mensais de R$ 100 ou R$ 200, por exemplo.

    Para ser isento do IR, o investidor deve ter cotas em um fundo com pelo menos outros 50 investidores e que seja listado na bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, caso da B3. A isenção se aplica somente a investidores Pessoa Física e é limitada à aquisição de até 10% das cotas de um FII. Porém, como é necessário aplicar muito dinheiro para ter mais de 10% das cotas de um fundo, na prática pode-se afirmar que o investidor sempre será isento da cobrança do IR.

    Os FIIs também são vantajosos por serem gerenciados por profissionais do mercado, cujo trabalho é exclusivamente administrar os recursos do fundo. A taxa de administração varia de FII para FII, mas costuma ser de 1% sobre o montante a ser distribuído aos cotistas. Os fundos também são auditados por empresas especializadas, garantindo transparência e mais segurança aos investidores.

    FIIs têm R$ 45 bilhões em valor de mercado

    Os FIIs fecharam o mês de novembro com valor de mercado estimado em R$ 45,6 bilhões, mantendo o recorde histórico alcançado em outubro. O patrimônio líquido, isto é, a soma dos valores contábeis que pertencem aos 193 mil cotistas, foi ainda maior, equivalente a R$ 48,6 bilhões. Com a manutenção de juros baixos, fator que desestimula investimento em renda fixa, a tendência é que os FIIs recebam ainda mais investidores nos próximos meses.

    Em 2018, a B3 registrou recorde do volume financeiro negociado em FIIs, alcançando R$ 10,2 bilhões, alta de 39,7% em relação ao volume de 2017.

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