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    Carga tributária e baixa demanda lideram entraves à construção no 2º trimestre

    Por outro lado, níveis da atividade e do emprego mantêm alta

    6/8/19

    Relatório da Sondagem Indústria da Construção, levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), traz os principais desafios para as empresas do setor no 2º trimestre. De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária permanece como o maior obstáculo (37,9%), seguida pela demanda interna insuficiente (37,3%) e pela falta de capital de giro (28,8%).

    Em relação ao 1º trimestre, houve percepção de sensíveis melhorias em relação à burocracia, taxas de juros, financiamento de longo prazo e segurança jurídica. 

    Os níveis de atividade e emprego, embora ainda abaixo dos 50 pontos (considerados a linha de corte para um ambiente positivo), apresentaram a quinta alta seguida, avançando em relação ao cenário observado em junho do ano passado. O nível de atividade – 48,2 pontos – está acima da média histórica e é o mais alto desde novembro de 2013; o nível de emprego – 47,2 pontos – é o mais positivo desde outubro de 2013, também acima da média histórica.

    Por outro lado, o relatório destaca que os indicadores da utilização da capacidade operacional e do nível de atividade efetiva em relação ao usual seguem distantes do observado nos anos que antecederam a crise econômica, o que revela espaço para crescimento da construção nos próximos meses e anos.

    Por falar em expectativas, o otimismo de empresários do setor voltou a subir no 2º trimestre, aproximando-se dos níveis referentes ao início do ano. A projeção subiu em todos os indicadores: nível de atividade, número de empregados, novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas.

    No recorte semestral realizado pela CNI, o Índice de Confiança do Empresário da Construção, que alcançou 58,7 pontos, só não é maior do que em relação a janeiro e está acima da média histórica (53,4). O indicador parece refletir a confiança do setor no avanço de reformas importantes, embora tramitem com menor celeridade do que o desejado pelo mercado.

    Em relação às condições econômicas das empresas, a percepção dos executivos ouvidos na pesquisa ainda é ruim, mesmo com ligeira recuperação em relação ao trimestre passado. Os dois indicadores – margem de lucro operacional (34,9 pontos) e situação financeira (40,1 pontos) – permanecem distantes dos 50 pontos, que formam a linha divisória entre os estados de insatisfação ou satisfação.

    Segundo o levantamento, empresas de pequeno e médio portes sentem mais dificuldades em relação às condições atuais. Na Sondagem Indústria da Construção, a CNI consultou executivos de 488 empresas do setor no início de julho, sendo 172 de pequeno porte, 209 de médio porte e 107 de grande porte.

    A entidade também ouviu 2 mil consumidores em 126 municípios e observou queda na expectativa em relação ao 1º trimestre – de 48,4 para 47 pontos. Como base de comparação, o índice atingiu o ápice em 2010, com 51,2 pontos.

    Foto: Fábio Matavelli

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