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Notícias
Construção civil cria 17 mil empregos e lidera retomada econômica
Além disso, setor apresentou o maior aumento no salário de admissão
Daniel Caravetti
30/07/2020
Se o Brasil encerrou o mês de junho com mais 11 mil desempregados, a construção civil teve papel fundamental para que este número não fosse maior. O setor gerou mais de 17 mil empregos no mesmo período e vem liderando a retomada econômica do país, juntamente com a agropecuária, que criou 36 mil novos postos de trabalho.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia. O resultado da construção se deve a um total de mais 113 mil admissões e aproximadamente 96 mil demissões.
Já o restante dos setores – indústria geral, comércio e serviços – tiveram saldos negativos no mês de junho e, juntamente, fecharam mais de 65 mil empregos. O ramo mais afetado foi o de serviços, que foi responsável por 69% desse número.
Vale lembrar que a construção civil também apresentou saldo positivo em todas as regiões brasileiras. O setor gerou 4.261 postos de trabalho no Sudeste, 3.557 no Norte, 3.291 no Centro-Oeste, 2.993 no Nordeste e 2.597 no Sul. Contudo, considerando todos os setores, as regiões com saldo positivo foram Centro-Oeste, Norte e Sul. O Sudeste, pólo econômico do país, perdeu mais de 28 mil empregos.
Variação salarial
Dentre os cinco setores avaliados pela pesquisa, a construção civil apresentou o maior aumento no salário médio de admissão, de 2,13% em relação ao mês anterior. Com isso, o valor atingiu R$ 1.759. A agropecuária teve alta de 1,72%, e os outros ramos apresentaram queda.
Trabalho intermitente
Em junho de 2020, o Brasil teve 11.848 admissões e 6.625 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 5.223 empregos. Todos os setores apresentaram saldos positivos, tendo a construção contribuído com 1.048 postos de trabalho.
Bom desempenho da construção
Após a divulgação dos dados, o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins, comentou os resultados e enalteceu o papel da construção na recuperação econômica do país.
“Os números do Caged se somam a uma série de outros indicadores que têm mostrado a recuperação e a força do setor para gerar empregos e puxar a retomada econômica do país. Simplesmente nos deram condições e prazo para pagar, mantiveram nossos contratos e nós respondemos de forma positiva”, diz em matéria institucional.
Para Antonio Ramalho, presidente do Sintracon/SP, a tendência é que os números do setor sigam evoluindo: “Acredito que deve melhorar ainda mais. Incorporadoras fizeram captações recentes na Bolsa e já existe previsão para a retomada de alguns empreendimentos e construção de outros”.
“Além disso, nos próximos meses, o governo pretende resgatar algumas obras públicas. Atualmente, há mais de 4 mil obras paradas no país e mais de 10% delas devem ser retomadas”, completa Ramalho, em entrevista à Smartus.
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